Saturday, October 13, 2007

Arte é tudo aquilo que é arte

Entranho-me em situações inusitadas. Vale a pena viver. O óbvio é constrangedor e muito sem graça, sem o gosto da fina flor. Por isso amo sem pudor, embebido de todas as circunstâncias incertas.
Isso é viver, sem mais, nem menos.
Amo como nunca e só assim é possível saber o que é! Do que se trata! Viver de verdade!
Impssível deixar de amar uma idéia...
Mas, amar outra pessoa - que não nós mesmos - é algo parecido com a imagem aqui mostrada: estado puro de arte.

Monday, August 27, 2007

Celular a milhares de pés



Janela do céu permite entender quanto se fica mais indignado do que se diz do que aquilo o que se ouve.

Friday, August 10, 2007

Quem sabe, sabe...


A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se,o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre.

Vinicius de Moraes

Friday, March 02, 2007

O papel da mídia

A mídia, tal como a conhecemos hoje, é um fenômeno surgido na segunda metade do Século XX, após a Guerra Fria, e impulsionada pela aceleração do processo de globalização da economia. Trata-se de um composto de meios e veículos de comunicação, de atividades promocionais e de estratégias de marketing que englobam os universos da informação, do entretenimento, das artes e espetáculos e de quantos mais contribuam para o seu objetivo final de produzir riqueza. Por isso, o primeiro compromisso da mídia é com o mercado – ou seja, com o consumo.

Questões éticas só tangenciam a mídia circunstancialmente, quando embutidas nela por componentes secundários, como o bom jornalismo e a propaganda responsável. A mídia não tem valores nem crenças, e muito menos coração. Não se move pelo altruísmo nem pelo impulso do mérito, e morre de rir diante da palavra gratidão. Só se interessa por pessoas ou episódios mundanos com potencial para vender, vender, vender – seja lá o que for. A mídia é um monstro sem alma que seduz bilhões de pessoas todos os dias e as induz a comprar, comprar, comprar – até sem saber por que.

O negócio da mídia movimenta mais de dois trilhões de dólares por ano em produtos e serviços, independentemente da qualidade dos bens oferecidos ao consumo. Como a roda do consumo gira sem parar, se o nível técnico no esporte cair, se a produção musical for medíocre, se a moda for horrível, nada disso impedirá que o consumo cresça de ano para ano. O verdadeiro papel da mídia é manter o consumo em alta, fazendo com que as pessoas não parem de comprar.

Thursday, January 25, 2007

Observando...


As mariposas até têm a sua graça, talvez a virtude de trazerem sorte ao local visitado. Mas nada se compara à beleza livre e doida das borboletas. Graciosas demais para pertencerem; ágeis e sagazes no rodopio fluido em busca do néctar. São mutantes hipnótico-cromáticos. E quem diz que não trazem boa sorte? Gosto de tê-las ao meu lado, todos os dias, para sempre...